Mycoplasma hyopneumoniae nell'allevamento di suini

Mycoplasma hyopneumoniae nell'allevamento di suini (2)

Estratégias Eficazes para Controlar a Infecção por Mycoplasma hyopneumoniae na Suinocultura

A suinocultura moderna enfrenta diversos desafios sanitários, sendo a infecção por Mycoplasma hyopneumoniae uma das mais impactantes. Este patógeno é responsável por causar a pneumonia enzoótica suína, uma doença respiratória crônica que afeta a saúde dos animais e, consequentemente, a produtividade das granjas. Vamos explorar de forma detalhada como a infecção por Mycoplasma hyopneumoniae se desenvolve, seus impactos na suinocultura e as estratégias mais eficazes para seu controle.

Patogênese e Etiologia

A compreensão da patogênese e etiologia do Mycoplasma hyopneumoniae é fundamental para o desenvolvimento de estratégias de controle eficazes. Este patógeno é uma bactéria de crescimento lento, pertencente ao gênero Mycoplasma, caracterizada pela ausência de parede celular, o que a torna resistente a muitos antibióticos que atuam sobre a síntese da parede celular.

Eziologia

O Mycoplasma hyopneumoniae é específico de suínos e possui várias cepas com diferentes níveis de virulência. A infecção geralmente começa quando os animais inalam aerossóis contaminados com a bactéria, que se fixa nos cílios do epitélio respiratório. Esta adesão é mediada por proteínas de superfície específicas do patógeno, que se ligam aos receptores nos cílios das células epiteliais respiratórias.

Patogênese

Após a colonização inicial, o Mycoplasma hyopneumoniae causa a degeneração e perda dos cílios respiratórios, resultando em uma diminuição da depuração mucociliar. Isso facilita a colonização por outros patógenos respiratórios, levando a infecções secundárias e exacerbação dos sintomas respiratórios.

A resposta inflamatória à infecção é caracterizada pela infiltração de células inflamatórias nos pulmões, causando lesões pulmonares e áreas de consolidação que são visíveis durante a necropsia. Essas lesões reduzem a eficiência respiratória dos suínos, levando a dificuldades respiratórias e perda de peso.

Impactos na Produção

A infecção por Mycoplasma hyopneumoniae tem consequências significativas para a suinocultura. A pneumonia enzoótica suína causa perdas econômicas expressivas devido à redução no ganho de peso, aumento da conversão alimentar, maior mortalidade e custos adicionais com tratamentos veterinários. Além disso, a presença da doença pode impactar a imagem sanitária da granja, afetando negativamente negociações comerciais.

Diagnóstico da Infecção

Para um controle eficaz da infecção por Mycoplasma hyopneumoniae, o diagnóstico precoce é fundamental. As técnicas de diagnóstico incluem:

  1. Observação Clínica: Monitoramento dos sintomas respiratórios, como tosse persistente, dificuldade respiratória e perda de apetite.
  2. Necropsia: Avaliação das lesões pulmonares características, como áreas de consolidação.
  3. Test di laboratorio: PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) para detecção do DNA do patógeno, sorologia para identificar anticorpos específicos e cultura bacteriana.

 

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Estratégias de Controle e Prevenção

O controle da infecção, requer uma abordagem multifacetada que inclui medidas de biossegurança, manejo, vacinação e tratamentos antimicrobianos.

  1. Biosicurezza: Implementar rígidas medidas de biossegurança é crucial para evitar a introdução e disseminação do patógeno. Isso inclui a quarentena de novos animais, controle de visitantes e veículos, desinfecção regular de instalações e equipamentos, e o uso de roupas e calçados dedicados exclusivamente às áreas de produção.
  2. Manejo: Um manejo adequado pode reduzir significativamente o impacto da infecção. Isso envolve a redução da densidade populacional, ventilação eficiente para minimizar a concentração de patógenos no ar, controle do ambiente para evitar estresse térmico e a segregação de animais por idade e estado de saúde.
  3. Vaccinazioni: A vacinação é uma ferramenta essencial no controle da pneumonia enzoótica. Vacinas comerciais estão disponíveis e são eficazes na redução da severidade dos sintomas clínicos e na disseminação do patógeno. A vacinação deve ser feita conforme recomendações veterinárias, geralmente administrada aos leitões entre duas a quatro semanas de idade.
  4. Tratamento Antimicrobiano: O uso de antimicrobianos pode ser necessário para controlar surtos da doença. No entanto, a administração deve ser feita com cautela para evitar o desenvolvimento de resistência bacteriana. O tratamento deve ser prescrito por um veterinário, que determinará o protocolo mais adequado.
  5. Monitoramento Contínuo: A implementação de programas de monitoramento contínuo é vital para detectar precocemente qualquer sinal de infecção e avaliar a eficácia das medidas de controle. Isso pode incluir testes laboratoriais regulares e a avaliação dos registros de produção e saúde dos animais.

Novas Tecnologias e Abordagens Futuras

A suinocultura está em constante evolução, e novas tecnologias estão sendo desenvolvidas para melhorar o controle da infecção por essa bactéria. Entre essas, destacam-se:

  1. Diagnóstico Molecular Avançado: Técnicas de diagnóstico molecular mais rápidas e precisas estão sendo desenvolvidas, permitindo a detecção do patógeno em estágios iniciais da infecção.
  2. Imunoterapia: Pesquisas estão sendo conduzidas para desenvolver novas abordagens de imunoterapia que possam complementar as vacinas existentes e oferecer uma proteção mais duradoura contra
  3. Melhoramento Genético: Seleção genética de suínos com maior resistência natural à infecção é uma área promissora. Através do melhoramento genético, é possível criar linhagens de suínos menos suscetíveis ao patógeno, reduzindo a necessidade de intervenções médicas.
  4. Tecnologia de Informação: Sistemas de monitoramento baseados em tecnologia da informação, como sensores de ambiente e softwares de gestão da saúde animal, podem ajudar a identificar e responder rapidamente a surtos de infecção, além de otimizar as práticas de manejo e biossegurança.

 

 

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Importância da Educação e Capacitação

A educação e a capacitação contínua dos produtores e trabalhadores da suinocultura são essenciais para o sucesso no controle da infecção  Programas de treinamento devem focar em:

  • Identificação de Sintomas: Treinar os trabalhadores para identificar precocemente os sinais clínicos da infecção.
  • Práticas de Biossegurança: Ensinar a importância das práticas de biossegurança e como implementá-las de forma eficaz.
  • Vacinação e Tratamento: Capacitar os produtores sobre os protocolos corretos de vacinação e o uso responsável de antimicrobianos.
  • Registro e Monitoramento: Orientar sobre a importância de manter registros detalhados de saúde e produção dos animais para facilitar o monitoramento contínuo.

Considerazioni finali

O controle da infecção  é um desafio complexo que requer uma abordagem integrada e multifacetada. A combinação de medidas de biossegurança, manejo adequado, vacinação, tratamento antimicrobiano e monitoramento contínuo é essencial para minimizar o impacto dessa doença. Além disso, a inovação tecnológica e a educação contínua desempenham papéis cruciais na evolução das práticas de controle, garantindo uma produção suína mais saudável e sustentável.

Ao implementar essas estratégias de forma eficaz, os produtores podem não apenas proteger a saúde dos seus animais, mas também melhorar a eficiência e a rentabilidade de suas operações, contribuindo para uma suinocultura mais resiliente e próspera

Riferimenti:

-Garza-Moreno L, Segalés J, Pieters M, Romagosa A, Sibila M. Acclimation strategies in gilts to control Mycoplasma hyopneumoniae infection. Vet Microbiol. 2018 Jun;219:23-29. doi: 10.1016/j.vetmic.2018.04.005. Epub 2018 Apr 4. PMID: 29778201.

-Maes, D, Sibila, M, Kuhnert, P, Segalés, J, Haesebrouck, F, Pieters, M. Update on Mycoplasma hyopneumoniae infections in pigs: Knowledge gaps for improved disease control. Transbound Emerg Dis. 2018; 65( Suppl. 1): 110– 124. https://doi.org/10.1111/tbed.12677

-Pieters, M.G. and Maes, D. (2019). Mycoplasmosis. In Diseases of Swine (eds J.J. Zimmerman, L.A. Karriker, A. Ramirez, K.J. Schwartz, G.W. Stevenson and J. Zhang). https://doi.org/10.1002/9781119350927.ch56

 

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